segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Jambo e Ruivão ou como me senti indiferente lendo algo baseado num desenho animado que eu nunca vi antes

"Eu me nego a inserir uma frase dessa história aqui" - Araneda, Stefano
O Selo Hanna Barbera Beyond da DC Comics me surpreendeu e muito nos últimos anos, Future Quest foi o primeiro título que li e curti pra caramba, juntando tantos heróis da HB de volta ao spotlight, Os Flinstones, ainda não consegui por as minhas mãos no volume 2, porém só o primeiro já conseguiu fazer com que me apegasse a história, num roteiro que colocou os personagens de Bedrock em momentos reais e problemas reais (e um pouco de fantasia, já que a família moderna da idade da pedra ainda faz parte de um universo de desenhos animados) e Muttley e Dick Vigarista, um título que eu adorei e muito roteirizado pelo grande Garth Ennis e ainda era a história que eu achei que ia fazer um review aqui pro blog, mas nada nunca é como a gente quer...
Então vamos começar pelo enredo, já que eu não posso falar do passado desses dois, já que eu nunca vi nenhum episódio do desenho deles (posso até assistir algo antes de postar). Estamos nos dias atuais e dois dos antigos titãs da comédia dos anos 60, Jambo o gato e Ruivão o cachorro, não são mais os astros da comédia televisiva e stand up que eles costumavam ser, sendo que dos dois apenas o gato ainda mora numa mansão. Porém mesmo o gato que devia ser astuto, acaba caindo num esquema e perde todo a grana que ele tinha. Ruivão trabalha em um mercadinho, vivendo pagamento por pagamento, a um longo tempo longe de seu maior vício. Ambos se odeiam, acima de tudo. Porém uma ocorrência de fora, que foi um incidente envolvendo uma mulher que trabalhava no setor de correspondência e um figurão de um estúdio, que resulta na promoção da mesma, é incumbida de juntar os dois pra um evento (uma Comic Con da vida) e depois ela acaba querendo reerguer a carreira de ambos. Porém, Pamela a recém promovida, após encaminhar os dois a um monte de entrevistas, perde eles para um titã do agenciamento que eles conheceram num encontro para recuperação de viciados que Ruivão foi por indicação dela. Depois eles participam de peças teatrais, filmes e comerciais. Finalizando numa espécie de vingança orquestrada pela antiga novata no mundo das agencias.
Quero começar a minha crítica pelo ponto que mais me incomodou durante a história, a arte. Não que eu tenha algo contra o estilo sem contornos, aliás eu gosto bastante dele como em Samurai Jack ou 6 Dezesseis, porém a arte do primeiro capítulo foi muito mais agradável, a súbita mudança no capítulo 2 em diante foi algo que não pude ignorar, a mudança súbita acabou por detonar a parte de apreciar a arte da HQ.
Aqui três trechos da HQ sendo o primeiro capítulo e dois pontos em outras partes.
Outra coisa que não posso deixar passar batido são as expressões faciais, principalmente da personagem Pamela, esta que teve no máximo 3 tipos, sendo que o mais usado é o de uma sombrancelha levantada e cara de desafiadora, no primeiro momento em que ela apareceu até o penúltimo quadro que tem o rosto dela, o qual a única diferença são luzes vermelhas que indicam que ela é má (algo que acho que nem é necessário ser representado dessa forma, apesar de não poder falar que apenas a expressão facial bastaria, já que nesse exato departamento ela falha mais).
Diversos momentos praticamente com a mesma expressão, me incomodou muito isso.
Já o andamento da narração não teve algo que eu tenha considerado um bom fluxo, mesmo nos melhores momentos, que foram os conflitos entre os principais e outros comediantes, eu não senti proximidade aos acontecimentos, não quis me colocar ao lado de ninguém. Mesmo a conclusão com a vingança da ex-novata no mundo do agenciamento de estrelas, me deixou com uma reação de tédio, SPOILER À FRENTE: mesmo tendo colocado ambos como um casal homossexual num seriado cômico, não passou a sensação de que Jambo ou Ruivão estivessem bravos, ofendidos, nem nada. Simplesmente eles foram forçados a trabalhar num seriado que eles não gostam e não tem como sair... Isso não é novidade nenhuma no mundo do entretenimento...
Os únicos momentos melhores realmente foram os de brigas com outros artistas cômicos, estes que haviam roubado piadas e rotinas cômicas deles e nos momentos parodiando talk-shows e programas de TV como South Park. Nestes momentos eu cheguei a crer que o Jambo estava prestes a se matar deixar de viver.
A HQ não valeu a pena para mim, acredito que mesmo que o desenho animado tivesse feito parte da minha infância, eu ainda diria isso.
Por ter uma arte que não me cativou, personagens dos quais eu não me apeguei ou sequer gostei, uma história morna demais sem nenhuma reviravolta interessante ou mesmo um roteiro que me cativasse de alguma forma, a nota que eu daria para essa HQ é 1/5 não aconselho a leitura, se quiserem uma história boa de um personagem que vive a sombra do passado e que hoje em dia está um caco eu recomendo Bojack Hoseman na Netflix.
Ah e mais um adendo, ao repaginar a revista após concluir o review, constatei que ela não contem a história Green Lantern/Space Ghost Special 1, mais uma falha dentro deste encadernado, e não adianta procurar outro encadernado desse pra vr se a história está dentro, não vale a pena.
Até algum dia com outro post! o/
See you Space Cowboy...

sábado, 6 de junho de 2020

Crossed volume 1 A Primeira Vez

Depois de um longo tempo vendo o nome da HQ Crossed aparecer em vídeos do tipo "Top 10 HQs mais perturbadoras" ou algo assim, eis que decido fisgar a isca e acabo adquirindo o volume 1.
Com roteiro do grande Garth Ennis  (conhecidíssimo por Preacher, Hitman, Hellblazer, Justiceiro, e também por Jennifer Blood, The Boys e Dick Vigarista e Muttley(este último tenho quase certeza que também terá review por aqui)) e desenhos por conta de Jacen Burrows (Transmetropolitan, Justiceiro, Providence, entre outros) a história segue um grupo de sobreviventes numa américa pós-apocalíptica, onde do nada as pessoas começam a ficar insanas e procuram arranhar, cortar, abusar e matar todos os outros que não estejam afetados por seja lá o que desencadeou isso.
O grupo faz diversas tentativas pra rumar ao Alasca, aonde presume-se que esteja bem deserto, já que os cruzados (como as pessoas insanas são chamadas) além de serem poucos, provavelmente já começavam a rumar pro sul em busca de mais pessoas pra matar.  São perdidos vários integrantes no decorrer do percurso deles, alguns dignos de pena, como o pequeno Patrick e do casal Thomas e Kelly, porém não é dado tempo o suficiente pra se apegar muito a quase ninguém do grupo.
A ambientação é boa, é possível sentir o desespero em determinados momentos. As cenas grotescas são de boa qualidade, condizendo a fama que o Garth Ennis carrega. Os momentos de confronto apesar de serem bem retratados, são meio curtos.
Os cruzados são criaturas semirracionais que não param por nada, algo que os coloca um pouco acima de zumbis numa escala de monstros do terror, mais pelo fato de continuarem funcionais a ponto de manejar armas e conseguirem planejar alguns ataques, mas mesmo assim muitos deles ainda agem como simples zumbis, é possível que encontrem mais iguais ao "Fuça" e o "Cotoco" mais pra frente? Sim, a possibilidade é grande, porém, em vista que todos os outros encadernados tem diversos roteiristas e nenhuma das sinopses de próximas histórias menciona o grupo original, me leva a crer que o futuro deles fica a cargo da imaginação do leitor. E também pela página final que é uma tomada aérea depois que eles adentram uma floresta.
A arte combinou bastante com o roteiro sanguinário do Ennis, porém agora vem a parte que meio que me decepcionou, a história apesar de ter bastante gore, eu realmente não considero ela algo tão perturbador, está mais pra algo que é compatível com outras obras assinadas por Garth Ennis, como o Stan disse perto do fim, que tudo que os cruzados faziam, não era nada que nenhum humano já não tenha imaginado, pensado em fazer, ou mesmo que já tenha feito, como o velhinho Geoff que confessa o que ele fazia, antes mesmo do início dos ataques dos cruzados. O que não significa que a história seja ruim, achei ela bem legal, o desenvolvimento até o final foi progressivo, não teve muitos rodeios que só serviriam pra prolongar a história (apesar que as partes aonde o principal lê os relatos de um capitão ficaram meio maçantes) e que não houve momento algum que algo surgido do nada resolveu algum problema. Enfim, a HQ é boa e eu aconselho a todos que deem uma lida (exceto se gore ou violência em excesso sejam coisas que te incomodem).
Com muito orgulho eu termino aqui o primeiro review de HQ que eu faço em quase dois anos, espero postar mais reviews esse mês.
E até o próximo review pessoal!! o/

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Mídia perdida: Animações parte 2 Eletric Boogaloo

Sempre que a gente resolve fazer algum trabalho, tem partes que a gente acaba cortando, ou modificando, muitas vezes passa por outros que fazem essas mudanças serem necessárias, isso também rola no mundo da animação, nesse novo post apresento pra vocês mais animações que eram pra serem diferentes, ou que acabaram sem ver a luz do dia.

Hey Good Lookin' (versão original de filme animado de Ralph Bakshi. 1975 STATUS: PERDIDO)
Poster para a versão de 1982 do filme
Me lembro da primeira vez que vi esse filme, em 6 partes no youtube, gostei muito, na época estava começando a conhecer os trabalhos do grande Ralph Bakshi. Hoje é possível assistir o filme todo num vídeo só. É um panorama da vida dos rebeldes sem causa do passado e mais umas coisas. Aconselho a todos que assistam o filme, a história é muito boa e o ritmo da animação me remete aos looney tunes.
O filme é uma comédia-drama de 1982, mas com produção datada desde 1974, originalmente ele seria um híbrido entre live action e desenhos animados, aonde os personagens principais iam interagir com atores de verdade. Ele havia sido concluído em 1975, mas quando Coonskin (outro filme do mesmo diretor) saiu, houve uma grande controvérsia envolvendo blackface, o que assustou a Warner Bros (produtora do filme), que exigiu que Bakshi refizesse o filme todo e somente em animação. Após a WB atrasar indefinitivamente, seguindo ameaças de cancelamento, Bakshi teve que reescrever e refazer o filme todo em animação, ele ainda teve de financiar a produção por si mesmo.
O Dinheiro que faturou com Wizards (1977) e O Senhor dos Anéis (1978) foram usados na conclusão do filme, só que meio sobre protesto, já que essa nova versão não tinha o mesmo montante de esforço que antes, chegando a um ponto aonde o filme faz pouco de si próprio.
Pouquíssimas cenas da versão de 75 sobreviveram, mas é bem difícil de ver aonde o diálogo foi reescrito, já que isso fazia parte do trato. De acordo com Ralph, a Warner Bros. talvez tenha uma versão completa da versão de 75, em algum lugar da caixa-forte de filmes.
Fontes:

Pequenos Guerreiros (cenas deletadas de filme de ação e comédia. 1998 STATUS: PERDIDO)
Poster do filme nos cinemas
Me lembro que fiquei encantado quando vi esse filme pela primeira vez quando era pequeno, só não consigo apontar se a primeira vez que vi foi na TV ou alugando o VHS, mas sei que vi diversas vezes desde então.
O filme Pequenos Guerreiros foi lançado em 10 de julho de 1998 do diretor Joe Dante, conhecido pela saga dos Gremlins, Looney Tunes: De Volta a Ação, Rock'n'Roll High School, Viagem ao Mundo dos Sonhos e também o filme do Twilight Zone.
Devido a pressão da Dreamworks para que o filme fosse mais direcionado a crianças, para ter bastante produtos, como brinquedos e relacionados, muitas das cenas foram completamente cortadas do filme. Coisas como cenas muito mais grotescas e algumas explosões mais intensas. O que me surpreende, pois tem umas cenas que eu sempre considerei mais ousadas, como quando o soldado que se feriu após tentar acompanhar a bicicleta, teve sua cabeça aberta pra que pegassem o microchip dele, ou quando outro soldado foi colocado no triturador de lixo da pia. Enquanto algumas cenas aparecem no DVD, não tem sinal algum de cenas deletadas devido a violência, Apenas alguns segundos dessas cenas deletadas aparecem nos primeiros trailers e em propagandas na TV. Rumores dizem que o filme ia ser classificado como um R pesado até um determinado momento, mas acabou recebendo um PG-13 depois de ser editado antes de ir para as telonas.
Como o diretor Joe Dante disse numa entrevista:
"Originalmente pediram pra que eu fizesse um filme descolado para adolescentes, mas quando os produtos dos patrocinadores chegaram, a ordem foi para que o filme fosse suavizado e virasse um filme pra crianças. Tarde demais, como foi possível ver, tem elementos das duas abordagens nele. Pouco antes do lançamento, foram removidas muitas cenas de ação e explosões."
A cena em que o Commando (Butch Meathook) está fazendo a casa dos Abernathy explodir que foi vista em vários trailers foi cortado, as ruínas da casa podem ser vistas no fim do filme conforme Stuart Abernathy reclama com Gil Mars. Assim como uma cena em que os Commandos e o major Chip Hazard estão armados com ganchos correndo e escalando as pernas dos humanos.
Fontes:

O Novo Show do Patolino (Script de série animada não produzida. 1997 - 1998 Status: PERDIDO)
Propaganda para O Novo Show do Patolino
Como eu já mencionei em uma publicação lá no passado, o Patolino é o meu Looney Tune favorito, e enquanto pesquisava pra fazer esse post me surpreendi ao achar esse artigo e também fiquei chateado...
Este foi um desenho que foi planejado, escrito, desenvolvido e quase produzido baseado no personagem Patolino dos Looney Tunes (principalmente na sua contraparte do filme Space Jam, que tinha saído no ano anterior). O programa era planejado para fazer parte do bloco matinal dos sábados do extinto Kid's WB da Warner Bros.
O programa era para ter sido estilo aqueles desenhos "show dentro de um show", apresentando esquetes e outras coisas passando por trás das cenas. Entretanto, os roteiristas encontraram um problema dentro desse formato considerando que todas as esquetes que eles escreveram não iam a lugar algum, para algo que era suposto a ser um desenho exibido no horário nobre.
O projeto estava sendo produzido por meses. O diretor executivo do Turner Broadcasting System Inc. na época, Jamie Kellner, que havia pedido pelo desenho, ficou descontente com o caminho que o projeto estava tomando e parando tudo completamente. Quando perguntado sobre o show, Spike Brandt, um dos que trabalhou no projeto, disse:
"Era um tipo de mistura entre Jack Benny e Larry Sanders. Ao invés de um talk show, seria um show de variedades aonde poderiam ser colocadas as esquetes. Então daria pra fazer coisas acontecerem no palco em pequena escala e então todos as doideiras acontecendo por trás das cenas. Que não davam em nada"
O destino do script que tinha sido escrito para o piloto não foi dos melhores, nenhuma arte ainda tinha sido criada, mas a equipe estava pronta pra começar até que o diretor executivo tirou o projeto do spotlight. No último dia de trabalho de um dos membros no setor de animação da Warner, todos eles se juntaram e queimaram o script do piloto para o programa, como registrado nesta foto.
A equipe queimando o script
Não se sabe se qualquer outro material ou mesmo se uma cópia do script existe, com exceção das informações dispostas no anuncio retirado de uma pacote promocional do Kid's WB(na mesma imagem que está aqui)

Fontes:

The Tale of Charlie Pumpkinhead (curta inacabado. 2000 STATUS: PARCIALMENTE ENCONTRADO)
Logotipo do curta
The Tale of Charlie Pumpkinhead (ou O Conto de Charlie Cabeça-de-Abóbora) é um curta 3D animado, que não foi finalizado, pela DNA Productions, famoso pelas Aventuras de Jimmy Neutron: O Menino Gênio. O curta fora escrito e dirigido por Paul Allen, e aparentemente foi deixado de lado devido a produção de Jimmy Neutron na mesma época.
Embora pouco se saiba quanto o enredo, o curta se passa no Halloween, a data festiva favorita do personagem Charlie Pumpkinhead, que mostra um amor grande por doces.
Uma pequena porção do curta sobrevive numa versão arquivada do site oficial da DNA Productions, assim como num site pessoal de um empregado. Verificando cuidadosamente, um trecho bem curto pode ser visto na TV no teaser trailer para Jimmy Neutron: O Menino Gênio. O quão longe a produção foi neste curta permanece vago.
Cconcept art 1/2 Vendo esse rosto eu sinto como se já tivesse visto em outro lugar. 
concept art 2/2 sério, esse tipo de personagem, tenho quase certeza que já vi ele, em algum anúncio, ou um brinquedo, algo assim.
Still de animação
Todos os storyboards conhecidos
Zoom mostrando Charlie Pumpkinhead no teaser de Jimmy Neutron
Fontes:

Depois de muito adiar, finalmente coltei a mexer nesse post, espero voltar a postar aqui com frequencia, mas não vou prometer nada... Caso algum dos itens citados tenha algum update, eu postarei aqui.
Até o próximo post! o/

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Andei lendo: Jagaaan

A capa desse mangá me encarava no trabalho, cada dia que passava, eu ficava mais e mais curioso pra ler. Num determinado momento, joguei no google, para ler online pelo menos o comecinho, no que seria a terceira página mais ou menos, decidi que ia pegar pra ler.
E devo dizer, tendo lido até o volume 2 no momento, o  mangá é bem legal. Algo como, você gosta de mangás que puxam um pouco pro lado do ID de cada um, traços às vezes bem loucos e também cômicos, quando você leu Homunculus acabou achando a história muito pé no chão? Então Jagaaan é muito indicado pra você! O desenvolvimento da história até o momento está muito legal, o volume 2 fechou  numa cena que prende o leitor, dá aquela vontade de pegar logo o volume 3 pra ler.
Esse é um estilo meio novo que vou tentar fazer de post aqui, pra indicar uns mangás e hqs, tanto mídia impressa quanto os que leio online. Espero que dê tudo certo.
Até o próximo post! o /

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Mídia perdida: 5 fragmentos de mídia musical perdidos

Olá pessoal, para dar continuidade aos posts de mídia perdida resolvi dar vida a um script que fiz uns anos atrás, o qual eu queria ter gravado, mas acabei desistindo, o script escrevi em inglês, talvez algumas coisas fiquem meio diferentes do original, em vista que este foi escrito por volta do dia 19/10/2016 e eu só reencontrei ele pois eu tinha repassado o texto todo para minha namorada, e também que tem algumas pequenas alterações que eu farei para melhorar o texto... Enfim, espero que gostem!

É bem legal ter alguns, ou até, todos os itens de sua banda ou cantor favorito, singles e bootlegs por exemplo, podem ser muito interessantes de se ouvir, pois às vezes pode conter alguma música que foi tocada só uma vez, ou mesmo shows com membros que infelizmente já se foram.
Exemplos de Bootlegs, CDs promocionais, tributos e radio only. Fonte: Coleção pessoal
Vivendo numa era em que se pode baixar várias músicas, álbuns ou até shows, soa meio maluco que músicas feitas por bandas famosas possam estar perdidas por muito tempo ou até pra sempre. Dentro da Lost Media Wiki escolhi 5 itens que considerei interessantes...

Lostprophets - clipe da música Somedays (Clipe musical perdido 2012 status: perdido)
O álbum que contem essa música
Não vou mentir, sempre gostei de algumas músicas desta banda, Shinobi vs. Dragon Ninja (que descobri vendo um AMV de Cowboy Bebop), Rooftops, Bring 'Em Down e a The Fake Sound of Progress são bons exemplos... Mas, não me afastando muito do assunto, planejado para ser o clipe da música já previamente mencionada, Somedays, do último álbum da banda Weapons, dirigida por Luke Reynolds (essa informação sobre o diretor foi removida da wiki, porém não sei quando foi, devido ao fato de fazer tanto tempo que o script foi feito) e que fora previsto pra ser lançado em 2013, apenas o vocalista Ian Watkins e o guitarrista Lee Gaze estavam presentes na filmagem já que os outros membros da banda seriam incluídos no vídeo com ajuda de imagens de arquivo.
Porém, após duas semanas da filmagem, Ian foi detido e acusado de abuso sexual contra menores e depois fora condenado por mais acusações similares. Eles está servindo 29 anos de pena na cadeia HM Prison Long Lartin em Worcestershire, Inglaterra.
A banda encerrou atividades 1 mês antes do julgamento do ex-vocalista, eles montaram uma nova banda, No Devotion, renegam o antigo nome, devido aos fatos decorridos é muito improvável que quaisquer trechos do vídeo sejam liberados ao público, é provável que quem possuía tais vídeos tenha se desfeito deles.
Capa de um EP da banda No Devotion
Fontes:
Lost Media Wiki
Tweet do ex-vocalista avisando os fãs que as gravações do clipe iam ter início

Um detalhe, na época em que escrevi o script, esse post na Lost Media Wiki estava classificada como Not Safe for Life, mas agora se encontra sob NSFW.

Fear Factory - álbum perdido Instrumentals (2001 status: perdido)

Feito como um álbum promocional, que mostrava apenas as partes instrumentais de trechos de músicas que fazem parte do álbum Digimortal. O álbum continha 12 faixas, das quais as 3 últimas tinham nomes temporário.
O insert que acompanhava o álbum
Com pouca informação, as únicas a surgirem foram que o álbum foi gravado num CD-R e um pequeno papel com informações da tracklist, e ainda no site de compras britânico Eil, o item não se encontra mais disponivel pra comprar, mas usando o site Waybackmachine é possível ver que o álbum disponível até o começo de 2004, o que dá a idéia de que cópias foram vendidas, mas numa tiragem super limitada, ou as restantes foram destruídas. Até o momento, nenhuma parte ou mesmo o álbum integral apareceu online...

Fontes:
Lost Media Wiki
Página do site Eil, com partes faltando
Site Eil mostrado dentro do arquivo online Waybackmachine
Pequeno diário contando sobre as gravações do álbum Digimortal

Weird Al Yankovic - Materiais de produção vídeoclipe Couch Potato (trabalho perdido de videoclipe arquivado 2003 status: perdido)
Capa do álbum Poodle Hat
Uma das músicas mais legais do álbum Poodle Hat, e uma daquelas que eu considero mais realistas por parodiarem o estilo de vida de algumas pessoas, tirando sarro das pessoas que idolatram a televisão usando a música Loose Yourself do Eminem. Das próprias palavras do Weird Al, como o Eminem estava sendo o babaca que ele sempre é, mostrou preocupações durante os bastidores e que o lançamento do clipe, poderia prejudicar de alguma forma a sua carreira. Toda a produção foi forçada a parar e todo o trabalho teve de ser jogado fora.
Bem furioso, porém bem cômico, Al fez uma entrevista de brincadeira zoando no seu show Al-TV, tirando sarro do rapper usando trechos de vídeos fora de contexto de outras entrevistas que Eminem já tinha dado. Yankovic mencionou o cancelamento do clipe diversas vezes durante esse trecho do programa.
Não há informações sobre o quão longe foram os trabalhos deste clipe, mas algumas fontes indicam que ele estava ainda no começo. O próprio Weird Al disse que o clipe ia ser um quilt todo remendado, composto de trechos dos clipes musicais do Eminem. Nada mais sobre o clipe jamais veio a tona.

Fontes:
Lost Media Wiki
Weird Al em entrevista mencionando a hipocrisia de Eminem
Notícia sobre o cancelamento do clipe

Pink Floyd - Terceira Faixa do álbum cancelado Household Objects (música inédita 1973 status: existência não confirmada)
Capa do álbum que acabou sendo arquivado
Sendo uma das minhas bandas favoritas de progressivo, fiquei muito surpreso ao descobrir esse artigo. Começou a ser feito após o álbum Dark Side of the Moon, seria um álbum experimental, assim como The Piper of the Gates of Dawn foi. Gravado usando coisas de casa (assim como o título do álbum diz) como misturadores manuais, elásticos esticados entre pernas de mesas, taças de vinho e outros itens. Infelizmente o álbum todo foi abandonado após sua gravação durante os últimos três meses de 1973. No ano de 2011, durante a campanha de nova tiragem da banda, 2 faixas foram liberadas, The Hard Way na edição Immersion do The Dark Side of the Moon e Wine Glasses tanto na versão Experience quanto na Immersion do Wish You Were Here, Porém de acordo com o Wikipedia espanhol, francês, italiano e catalão, mencionam a possibilidade e uma terceira faixa, porém na versão em inglês nada é especificado além das duas músicas que foram reveladas anteriormente. Nenhuma informação a mais é fornecida além destas versões da Wikipedia.

Fontes:
Lost Media Wiki
Wikipedia espanhola
Wikipedia francesa
Wikipedia italiana
Wikipedia catalã
Wikipedia inglesa

Your Favorite Marvel - Trabalho perdido em álbum não concluído de canal musical do Youtube (álbum não terminado 2012 status: perdido)
Ícone do canal
Cara, o tempo que eu passei ouvindo as músicas dessa banda animada no youtube, e eu ainda ouço de vez em quando, músicas como 8 Bit World, Epilepict Tecno, Alien e Take Over the World são algumas das minhas favoritas. Depois de vários vídeos legais com músicas originais, eles começaram a fazer covers, explicando que eles estavam usando toda a criatividade no álbum que ainda seria lançado, afirmando no vídeo Boom Head Shot que eles já haviam trabalhado por pelo menos oito meses. Esse último mash up ajudou a animar o público. Infelizmente, devido a problemas com a divisão de dinheiro com a Maker Studios (a MCN, multi-channel network), que foram aqueles que investiram o dinheiro para que todos os clipes fossem feitos e o álbum também, o capital foi cortado e encerrou com as atividades no álbum. Abandonando o projeto YFM e desapontando muitos fãs.

Fontes:
Lost Media Wiki
Canal do Your Favorite Martian
Vídeo do Quinton Reviews que menciona o álbum em um trecho

Se algum dos itens tiver qualquer update, eu farei um post falando sobre.

Até o próximo post! o/