Podemos nos deparar com histórias bizarras e estranhas mundo a fora.
O último post falou sobre um grupo de pesquisadores do uso da energia nuclear e que se deram mal na cidade de Pripyat, na Ucrânia.
Hoje vou falar de um funcionário de um zoológico que não era um cara bonzinho...
A origem de Ralph
Ultio: um prelúdio para Não Alimente os Animais
Esta história é um prelúdio para
a Não Alimente os Animais. Estas duas histórias foram escritas por autores
diferentes, esta aqui foi escrita por mim (no
caso esse é o autor falando e não eu que estou traduzindo), Não Alimente os
Animais é uma história que eu achei aqui (no
caso é na Creepypasta Wiki). (os
trechos que viriam a seguir sugerem que não importa a ordem que você lê as duas
histórias, mas eu vou postar esta primeiramente, logo vocês acabarão lendo esta
aqui).
“Não sei o que há com você,
Ralph. Os animais simplesmente parecem não gostar de você.” Observou o Dr.
Rucker, enquanto desinfetava os arranhões no braço dele.
“Malditos coiotes, se acham tão
fortes. Roedores imundos...” Resmungou Raplh, olhando os ladrilhos do chão.
“Caninos.” Corrigiu Rucker.
“Que cê disse?”
“Coiotes são caninos. Eles estão
na mesma família dos cachorros.”
“Como se eu desse a mínima para o
que aqueles sarnentinhos...” Ralph foi interrompido sob a respiração dele. O
doutor, chateado pelo temperamento desagradável do rapaz, continuou
desinfetando as marcas de arranhões no braço dele em silêncio. Ele não quis
chateá-lo mais, Ralph era um homem grande e que facilmente se zangava. Conforme
Rucker andava pela pequena sala de primeiros socorros para pegar curativos,
Ralph olhava para o braço, um leve e raro sorriso, apareceu em seu rosto. “Que
eles disseram que aconteceu com os vira-latas pulguentos mesmo?” Ele perguntou
assim que o doutor voltava.
“Eles não eram vira-latas, estes
coiotes eram raça pura. Eram realmente belas criaturas”, Rucker afirmou. Pondo
um curativo numa das feridas, mas olhando novamente os inúmeros machucados no
braço dele, a maioria com forma de arranhões, enquanto outros pareciam
mordidas. “De qualquer forma, eles estão mortos. Você devia saber disso, depois
do... Hum...” Rucker parou momentaneamente, visualizando o monte de pelos e
sangue que os funcionários e patrões do Fairville Zoo testemunharam minutos
atrás. O foco dele voltou e então finalizou “Bem, o incidente.”
Outro sorriso de Ralph.
Rucker fingiu não notar a
expressão do rapaz, Ralph coçou a barba, que era bem impressionante para alguém
com 20 anos de idade.
“Não posso imaginar animais tão
pequenos atacando. Normalmente coiotes não atacam humanos, especialmente um do
seu tamanho”. O doutor pensou alto enquanto terminava de por os curativos no
braço do Ralph.
“Aqueles animais são sujos e não
podemos confiar neles.” Falou Ralph com rispidez, movendo o braço para longe do
doutor, se virando e saindo da sala.
“Tenha cuidado Ralph, eu
realmente não quero ver você aqui uma terceira vez nessa semana. Você realmente
está alongando meu orçamento aqui.” Disse Rucker enquanto Ralph saia.
“Talvez os funcionários devessem
cuidar melhor dos malditos animais. Se passassem um mísero minuto treinando-os,
talvez eles não fossem tão agressivos.” Ralph falou amargamente consigo mesmo,
batendo a porta logo atrás dele. Conforme ele saia da pequena casa de primeiros
socorros, analisou o ambiente. O Fairville Zoo não estava muito movimentado
para uma tarde tão bonita, mas isso só o fez sorrir de novo. Ele sabia que era
devido ao que aconteceu mais cedo. Conforme casais e seus filhos passavam por
ele, muitos o encaravam primeiro para os curativos no seu braço, depois para
ele. Ralph encarava de volta e os
curiosos rapidamente desviavam seus olhares fixos e apertavam o passo.
“Senhor Ultio, aí está você!”
Exclamou Joseph Bauer, abordando Ralph. Ele suspirou e virou para olhar o rosto
de seu chefe. Ele era um dos únicos que abordava Ralph pelo seu sobrenome. Ele
fazia questão de mostrar desagrado toda vez que seu sobrenome era usado, mas o
senhor Bauer nunca pareceu notar.
“Soube que você teve outro
incidente com alguns de nossos animais.” Relatou Joseph, com um sorriso que
nunca saia de seu rosto, raramente saia. “Foram os coiotes desta vez, se eu não
me engano.”
“Os malditinhos me atacaram.”
Resmungou Ralph, olhando primeiramente para o penteado que disfarçava a calvície
de Joseph e depois para o chão.
“Bom ver que você saiu bem dessa.
Estou feliz em ver que o Dr. Rucker está ganhando o salário dele para valer!”
Joseph riu de sua própria piada, esquecendo-se do olhar penetrante que ele
estava recebendo de Ralph. “Quantas vezes você já esteve na enfermaria dele?”
“Perdi a conta.” Ralph murmurou,
mexendo nos próprios curativos.
Joseph sorriu ironicamente. “E
continua forte, né? Estou feliz em ter contratado alguém forte como você. Ah,
senhora Rose! Que legal de sua parte se juntar a nós!” Ele exclamou, abordando
a senhora cuidadora de animais conforme ela se aproximava deles. “Nós estávamos
a discutir o incidente. O que você tem a relatar?”
“Todos os 5 coiotes estão mortos,
senhor.” Ela relatou ao senhor Bauer, ignorando a presença de Ralph. “Não tinha
nada que pudéssemos fazer, todos foram assassinados antes de chegarmos lá.” Ela
acrescentou, friamente enfatizando a palavra “Assassinados”.
“Foi em defesa própria.” Declarou
Ralph, começando a demonstrar seu gênio.
“Coiotes raramente atacam
humanos, senhor, e quando eles atacam, os alvos são crianças pequenas.” Relatou
Rose, ainda não reconhecendo Ralph. “Um ataque a um homem grande é bem
improvável, a menos que os coiotes estivessem sendo provocados.”
“Que cê tá tentando dizer? Tá me
acusando de algo?” Ralph gritou, chamando a atenção dos patrões enquanto eles
passavam ali perto.
“O que eu estou tentando
dizer...” disse a cuidadora friamente, se virando lentamente para o homem
provocado. “...É que nossos coiotes, os quais nunca tivemos problema, atacando
você sem nenhum motivo aparente é incrivelmente inacreditável.”
“Bom, talvez se cês estivessem
fazendo a porra do trabalho de vocês e treinado aqueles pulguentos
sanguinários, isso não teria acontecido!” Ralph gritou, assustando os patrões e
os animais que estavam por perto.
“Ora, ora.” Interveio senhor
Bauer. ”Não há nenhum motivo para sermos hostis. Coiotes caçam em matilha,
apesar de tudo, não é, senhora Rose?”
Pega de surpresa pela pergunta,
ela gaguejou “Bem... Bem, sim, mas senhor, 5 coiotes dificilmente...”
“Sim de fato, eles caçam.”
Continuou Joseph, como se ele apenas tivesse parado a afirmação dele por um
momento. “Eles são animais de matilha e se sentem a salvo em grupo. Senhor
Ultio aqui estava apenas em menor número. Quando nossos novos coiotes chegarem,
eu estou certo que mandaremos cuidadores em grupos, para evitar que este
incidente se repita. Agora se você me der licença, tenho que ir terminar de
pedir nossos novos coiotes. Ainda bem que todos os nossos animais são
segurados!” Senhor Bauer foi embora caminhando e rindo de sua própria piada.
Senhorita Rose olhou ele indo embora, suspirando, então se virando para Ralph.
“Eu perdi a conta de quantos
animais eu perdi por sua causa. Senhor Ultio.” Ela disse. “É sempre a mesma
história, você é atacado enquanto está sozinho, alimentando os animais e mata a
criatura no que você alega ser autodefesa.”
“Bem, Susan.” Ralph começou,
cuspindo enquanto dizia o nome dela como se fosse veneno. ”Talvez os seus
animais sejam um pouco agressivos demais. De quem é a culpa disso, hein?”
“Coiotes não atacam humanos.
Podia ter o dobro deles, e eles escolheriam se acovardar antes de começar um
conflito. Teria de ser uma ameaça direta ao bem-estar deles para que atacassem.”
“Bem...”
“Além disso,” ela continuou,
cortando Ralph. ”Você podia ter escapado facilmente ou dominado eles sem ter
que matá-los. Alguns deles mostram mais ferimentos do que seria necessário para
matá-los, significando que eles foram agredidos mesmo depois de mortos. Como se
alguém além dos coiotes era mesmo a parte mais agressiva deste conflito.” Disse
Susan, pegando algo por baixo de seu uniforme.
“O que você está tentando dizer,
sua puta?” Ralph começou a tremer e ficar vermelho. “Cê tá dizendo que da
próxima vez, eu devo deixar os filhas da puta me matarem? É isso que você quer
sua puta abraça-árvores?”
Achando o que ela estava
procurando, puxou para fora um cordão comprido amarrado em volta de seu pescoço
que era oculto por seu uniforme. No cordão tinha uma figura de madeira. A
figura lembrava um lobo ou uma hiena, apesar de ter algo diferente nela. Sua
anatomia quase lembrava a de um macaco, ou mesmo um humano. Olhando para a
figura momentaneamente, então ela retorna seu olhar fixo para Ralph e diz
calmamente. “Estou dizendo que não acredito em sua história, Ralph. Ou, pelo
menos, sinto que você deixou alguns trechos de fora.” Enquanto Ralph tomava um
tom ainda mais escuro de vermelho e preparava uma resposta, a senhora Rose se
afastou caminhando calmamente, deixando Ralph com suas frustrações.
“Maldita puta.” Ralph disse a si
mesmo enquanto alimentava os ursos com uma mistura de ração seca, dando uma
grande mordida em uma maçã. Os cuidadores supostamente devem misturar frutas
com a comida dos ursos, mas Ralph sempre preferiu comer na frente deles. Apesar
dele querer provocá-los, os ursos, cresceram preguiçosos no cativeiro e sempre
sendo alimentados bem o bastante, indiferentes, raramente davam a atenção que
ele queria. Apesar de que ele normalmente fingia ter educação em frente aos
animais durante o dia, era horas depois no zoológico, e, sem qualquer plateia
presente, ele gostava de provocar os animais. Estava, de qualquer forma,
decepcionado pela falta de reação deles. Terminando a maçã, ele fitou o único
urso no lugar que estava dando alguma atenção a ele, um filhote de urso pardo.
“Que cê tá olhando, tampinha?”
Ralph gritou, jogando o caroço da maçã no urso, acertando-o no focinho. O
filhote se encolheu durante o impacto. Já a mãe, não.
“E o que você acha que esta
fazendo, sua puta?” Ralph sorria ironicamente conforme a mãe se aproximava
dele, rosnando, provocada pelo risco que corria seu filhote. Puxando uma faca
de seu bolso, Ralph sequer se encolheu enquanto a mãe ursa se aproximava. “Vamo
lá, seu saco peludo de bosta. Só preciso de um arranhão, então poderei contar a
todos como você me atacou e eu tive de me defender. Vamo lá, sua vadia!” ele
gritou, a mãe estava se sustentando pelas suas patas traseiras, conforme tomava
uma distância impressionante ao alcance dele. Conforme ela levantava suas
patas, a excitação de Ralph subia com elas, até que, para sua surpresa, a ursa,
ao invés de dar uma patada forte nele, levou suas patas ao chão, derrubando-o
no chão, segurando seus ombros contra o concreto.
“Que porra cê acha que ta
fazendo!” exclamou Ralph, quando ouviu uma risada. Virando a cabeça, ele viu
Susan Rose, a cuidadora de animais. Conforme Ralph se debatia, ela continuava a
rir e andou até ficar perto da mãe ursa.
“Que tal isso por treinar meus
animais, senhor Ultio?” ela disse calmamente, enquanto Ralph se debatia contra
o peso que segurava ele no chão, a ursa segurava-o calmamente.
“Que merda tá acontecendo, sua
puta? Faça essa gigantesca pilha de pulgas me libertar!” Ralph gritou.
“Como você desejar.” Ela se virou
para a ursa, e, sem nenhuma palavra dita por Susan, a ursa tirou o peso de
Ralph e voltou para os outros ursos no cativeiro. Enquanto Ralph se levantava,
ele encarou Susan.
“O que está acontecendo?” Ralph
repetiu, enfurecido.
“Eu sei o que você tem feito,
Ralph.” Susan disse calmamente, sorrindo. “Provocando os animais, esperando que
eles te deixarem com algum sinal de ferimento, então torura-os. Você é doente,
uma pessoa doente e você vai parar de machucar as criaturas deste planeta.”
“Cê acha que pode dizer o que eu
devo fazer, sua putinha hippie? Vai se foder!” Ralph gritou, dando um soco em
Susan. Assim que seu punho fez contato com o crânio dela, ele tinha certeza que
agora ela estava inconsciente. Ele já havia derrubado homens maiores com golpes
mais fracos e ele sabia que Susan não tinha chance alguma. Conforme ele sorria,
percebeu que seu punho ainda estava em contato com algo. Olhou, apenas para ver
Susan, que continuava de pé firmemente, ainda sorrindo.
“Você sabe Ralph, este planeta
tem maneiras de defender a si próprio.” Ela disse, seu sorriso crescendo maior
e maior e sua voz ficando mais profundo. “A Mãe Natureza está sempre pronta
para punir aqueles que machucam-na. Ela só espera pelo primeiro golpe.” O
sorriso dela cresceu ficando mais largo e mais largo ainda e seus dentes
ficaram mais afiados. Ela parecia alargar-se diante de Ralph.
“Quê cê tá fazendo?” Ralph
gritou, assustado, não conseguindo desviar o olhar dela.
“Estou mostrando o que você tem
feito Ralph.” Disse Susan, sua voz ficando cada vez menos humana, assim que
seus dentes viraram presas e o rosto dela ficou alongado, seu corpo crescia,
ficando maior e maior. “Estou mostrando a você a dor que fez essas criaturas
passarem.” Ela gritou, no seu corpo brotavam pelos e sua cabeça continuava a se
transformar, lembrando muito uma hiena ou um coiote. Agora ela tinha a altura
de um gorila grande, seu lado humano desapareceu completamente, andou, cada vez
mais perto de Ralph, pressionando-o mais e mais contra a parede.
“O que você quer de mim?! O que
você é?!” Ralph gritou, com lágrimas começando a brotar em seus olhos.
“O que eu quero de você? O que eu
quero? Eu quero que você grite, Ralph!” gritou, conforme ela bateu ele contra a
parede com sua mão, parando sua respiração. “Eu quero que cada criatura, que
como você já feriu esse planeta, sofra!” alegremente anunciou, mordendo a perna
dele, removendo seu joelho e tudo abaixo dele com apenas uma mordida. O grito
de Ralph encheu o ar, mas a audiência estava insensível. Não apenas os ursos
estavam todos assistindo atenciosamente, pássaros e ratos estavam em torno da
cena, se aglomerando para assistir enquanto Ralph sofria.
“Por que você tinha que me
acertar, Ralph?” Hostilizou Susan, jogando-o contra o chão, e pondo todo seu
peso contra ele até ele ter certeza que ficaria achatado contra o concreto,
seus órgãos se derramando para fora. “Nós nunca devemos atacar primeiro, Ralph.
Sempre devemos esperar que você nos atacasse primeiro. Com brutos como você, é
simplesmente tão fácil!” ela declarou, atravessando uma garra em seu estômago, lentamente,
descendo, cortando a carne dele. ”Você vai sofrer Ralph. Esse é só o começo.
Depois que você sofrer o bastante, receberá uma chance. Virará um de nós e
receberá uma chance de se redimir. Uma chance que eu tenho certeza que você irá
perdê-la.” Ela disse, no momento em que sua garra parava na virilha dele, tendo
aberto toda a extensão de sua barriga e cavidade abdominal. Ele continuava a
gritar, enquanto os animais apenas continuavam a observar silenciosamente. “Muitos
como nós usam a nossa chance para se vingar das pessoas que merecem. Pessoas como
você, Ralph. Mas, você não vai. Você simplesmente irá voltar mais raivoso do
que nunca, procurando por uma briga. Você vê, assim que terminarmos de servir a
Mãe Natureza, estaremos livres. Estaremos livres para percorrer o planeta como
nós quisermos. Mas você, Ralph? Você só irá usar a sua chance para continuar
fazendo exatamente o que você tem feito, puxar brigas. E você nunca será livre
Ralph. Nunca deixará de ser um de nós. Quanto mais você se perder, mais isso
irá machucar Ralph. Quanto mais você irritar a Mãe Natureza, mais ela irá te
castigar. E você nunca irá parar, não vai né?” Ela podia estar fazendo perguntas
a parede, Ralph se dissolveu numa massa sangrenta que chorava. Os animais se
aproximavam mais e mais, fazendo um círculo em volta dele. “Mas, primeiro
Ralph, você tem que sofrer. Primeiro, você tem que saber o que sofrimento
realmente é. Você não tem ideia, Ralph.” Ela disse, conforme se afastava
caminhando. Sem nenhum aviso, os animais pularam sobre ele, os roedores subiram
na agora aberta cavidade da barriga mastigando seus órgãos, os pássaros bicando
seus olhos e sua virilha e os ursos esmagando ele.
Ralph acordou num estado de
pânico, numa jaula, cercado por pessoas. Assim que uma pessoa entrou na jaula,
Ralph gritou, “Que porra cê acha que tá fazendo?” e balançou para a pessoa, um
homem magro. Assim que Ralph atingiu ele, a pessoa sorriu. Ele apontou para a
parede de trás da jaula, mostrando a Ralph uma escrita na parede que Ralph
ainda não tinha visto. Estava escrito na parede:
1) Animais não devem sair de seu
habitat;.
2) Animais que ferirem visitantes
ou funcionários serão punidos.
3) NÃO alimente os animais sobre
NENHUMA circunstância.
O jovem rapaz continuava a
sorrir, conforme ele crescia, seu rosto se alongando, seus dentes crescendo e
ficando afiados.
Fonte: Creepypasta Wiki.
Até a próxima postagem galera e não se esqueçam de espalhar o medo!
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