quinta-feira, 3 de julho de 2014

Histórias Estranhas #17: A casa em Perth

Podemos nos deparar com histórias bizarras e estranhas mundo a fora.
Na história de hoje, veremos um fantasma que assombrou um cara até ele acabar com tudo, literalmente.

A casa em Perth

No dia 2 de janeiro de 2014, um cara no 4chan, sobre o nome de nada nada menos que anônimo, decidiu cometer suicído. Ele deixou o site e o mundo com nada além dessas palavras publicadas no /x/. Tô corendo um puta risco, porque caso isso seja real, vou ter um puta pesadelo nas minhas mãos também. Já estou indo contra os desejos desse cara deixando a história se espalhar, mas achei que essa história deveria ganhar reconhecimento...
“Então, eu vou cometer suicídio logo depois desses eventos que afetaram tão profundamente a minha vida /x/, sempre fiquei de espreita na /pol/, mas após as últimas semanas decidi que vocês são os melhores para me explicar essa “maldição” e espero que possam achar uma explicação para isso também. Para ser justo com vocês, eu vou morrer de qualquer jeito, pelas minhas próprias mãos ou seja lá pelo que está se aproximando de mim. De qualquer forma, prefiro morrer pelas minhas própias mãos.
>Começando a contar a história 1/3
Tenho 27 anos, sou contabilista, casado, nenhum histórico de trauma pscicológico e sou considerado um “cara legal” e que “faz todo mundo rir”, pois é, então leve em conta que eu não sou um garoto emo de 16 anos de idade que quer se matar por qualquer motivo do dia-a-dia, mas não aguento mais seja lá o que for que está me seguindo. Seja o que for, isso ameaça prejudicar a mim e a minha família, e sinto que a única maneira que há para acabar com essa “maldição” é acabar comigo mesmo.
Basicamente, tudo começou  2 semanas atrás em uma festa de um amigo. Ele se tornou policial a mais ou menos 3 anos atrás, mas essa foi a primeira vez que eu tinha ido a uma “festa policial”, como costumam chamá-las. Todos tinhamos bebido, conversado e tido um bom tempo. Porém, cometi o erro idiota de perguntar a eles qual foi o caso mais fodidão que eles enfrentaram e como eu sempre quis nunca ter feito essa porra de pergunta.
Cada um deles olhou para o outro e deram um olhar do tipo “melhor não contarmos nada a ele”, mas enchi eles e implorei para que me contassem. Eles estavam bem bêbados nessa hora, mas eu diria que de outra forma eles nunca teriam me contado. Eles disseram que não contavam isso a ninguém devido a natureza dela (e provavelmente sendo um abafamento do trabalho).
Eles me contaram que dois deles estavam em patrulha e passaram por uma casa em ruínas, totalmente destruída e desamparada. Saíram do carro e investigaram um pouco, viram alguns móveis lá dentro, mas todos as janelas estavam quebradas, mas tiveram de sair imediatamente, devido a uma chamada de emergência, mas eles voltariam em breve. Após o fim do turno, alguns deles voltaram para a casa e entraram pelas janelas quebradas. Gritaram anunciando que eram policiais, mas ninguém respondeu, apesar de ouvirem sons de batdas vindo de dentro da casa. Por favor, levem em conta que são policiais com 30~40 anos, com muito tempo de serviço, logo eles viram muitas coisas horríveis no trabalho. O que me contaram fêz com que todos que estavam ouvindo, incluindo os próprios policiais, se sentirem desconfortáveis pra caralho.
Eles andaram pela casa, tentando achar a fonte do som das batidas, caminhando mais a fundo na pobre casa cheia de lixo e resíduos, quase como se fosse um refúgio para mendigos. Se aproximaram do local aonde as batidas estavam vindo, pegaram suas armas e entraram na sala.
Nesse momento, o cara que estaa contando a história olhou para baixo, contemplando sem emoção. Eu sabia que ele não estava tentando me assustar ou qualquer coisa assim, os outros policiais que foram lá pareciam apreensivos também. “Nos entramos na sala e vimos algo no canto, parecia ser uma garota que fora abusada e estava nua, com cabelo preto comprido, mas, estava virada para o outro lado. Suas costas estavam roxas e com marcas, suas mãos estavam largadas, unhas compridas e arranhões em seus braços.”
De repente, o policial ficou silencioso, choramingando um pouco e dando uma longa golada em seu copo de whiskey, os outros seguiram sua ação e lembraram-no que ele não devia me contar a história. “Não, preciso contar isso pra alguém, cansei de não saber se essa porra foi real ou não, foda-se. Nós nos aproximamos da garotinha e ela se virou, seu rosto parecia ter passado por meses de apodrecimento, mas de alguma forma ela continuava viva. Ela murmurou e deu uma gemida de bebe, mas ela tinha... Cara... Ela tinha tipo uns 12 anos, como uma criança dessa idade faz um som desses?”
O grupo ficou em silêncio, dois policiais sairam pálidos pra caralho. Eu senti um arrepio forte e perguntei o que eles fizeram. Ele só respondeu “Nós fugimos. Nós somos a polícia e nos fugimos como um grupo de medrosos. Se você estivesse lá, teria feito o mesmo. Aquela coisa, seja lá o que fosse, aquilo não estava vivo, mas se mexia... Era um fantasma, eu juro.”
Então ele deu um último gole e disse pra que eu nunca mais falasse disso e foi embora, com o resto do grupo bebendo silenciosamente e olhando para o chão, senti como se tivessem acabado de falar que as mães de todos tinham acabado de morrer ou algo assim. Mas, estupidamente, eu perguntei ao policial mais jovem, aonde era a casa. Ele falou a localização de qualquer jeito e saiu andando, todos andaram e se sentaram em cantos opostos da sala enquanto a festa continuou e todos ficaram sentados e isolados. Então, uns dias depois eu decidi ir olhar o lugar, quer dizer, ah, nunca faço nada interessante e adoro filmes de terror e essas merdas, mas, eu não sou burro o bastante pra ir sozinho, durante a noite, então pedi pra um amigo me encontrar em frente a casa ao meio-dia do sábado só por precaução. Cheguei na casa, ela batia com a descrição perfeitamente, janelas quebradas, móveis dentro, gramado podre e uma vibração de medo em volta, como aquela casa no filme O Grito.  Então esperei no carro, esperei e esperei, até que recebi uma mensagem no meu celular que meu amigo fora chamado para trabalhar. Eu fiquei puto.
Estava prestes a ligar o carro e ir embora, então olhei e vi algo se movendo dentro da casa, parecia ser uma mulher baixinha, talvez uma criança. Fiquei parado lá, por 10 minutos, pensando no que fazer, mas era um dia ensolarado e pensei comigo, por que não? Podia ser somente uma criança machucada que vivia como desabrigada, talvez ela precisasse de ajuda.
Então eu saí do carro, fui até a porta da frente e bati. Sem resposta. Bati na porta novamente e gritei “Polícia, abra logo!” (no caso de aquilo ter medo da polícia... Não sei porque eu gritei aquilo). Lembrei que a polícia entrou pelas janela, então fiz o mesmo. Andei até uma janela e atravessei ela e imediatamente tive uma sensação de pavor, como se algo na casa estivesse errado. Fiquei paralisado lá com o instinto predador totalmente ativo, lançando olhares para todos os lados procurando por qualquer sinal da garotinha, mas não havia nenhum.
Me desculpem, agora mesmo que eu estou digitando ela acabou de passar pela sala que eu estou... Tenho que acabar com isso logo, então vou tentar encurtar a história. Vou tomar as pílulas agora, por favor sejam pacientes. Quero que isso acabe. Aliás, eu moro em Perth, na Austrália Ocidental. Se meu suicídio de alguma forma for parar nos jornais, não deixem essa hstória virar um conto de terror qualquer. Não quero que ela descubra isso, não quero que ela saiba que foi por isso que eu morri.
Me perdoem por isso, então vou continuar antes que ela volte.
Olhei pela casa, escutei um choro de criança vindo do outro lado da casa e vagarosamente, segui em direção ao som. Conforme me aproximava, ouvi as batidas e o que vi a depois. Não quero digitar sobre isso, tudo que me sobrou é digitar, mas não quero digitar isso. Não foi legal. Agora acredito em fantasmas, digamos assim. Seja lá o que aquilo fosse, era exatamente como os policiais descreveram e mesmo que eu tenha fugido o mais rápido que eu podia, ela me seguiu até em casa.
Ela está aqui dentro de casa agora, vejo ela o tempo todo. Ela não gosta de mim, não sei por que. Aqueles policiais estão bem, por que ela faz isso comigo? Não fiz nada de errado, tentei ajudá-la. Meus gatos morreram, meus familiares passaram por várias tragédias, vejo ela em todos os lugares. Acordo sabendo que ela está olhando pra mim. Ela está olhando pra mim agora, sei disso. As pílulas estão funcionando, me sinto tão relaxado, pelo menos vou do meu próprio jeito, mas vou concluir a história agora e espero morrer em paz. Vou ter minha última refeição antes que tudo acabe, me dêem um momento que eu já volto. Só espero que alguém esteja lendo isso... São 5 da manhã, minha esposa está dormindo, não quero acordá-la. A garotinha está aqui. Fui pra cozinha e vi... Vi o rosto dela. O som que aquilo faz, nunca vou me sentir em paz nesse planeta. Tenho que apressar isso, ela sabe o que estou fazendo, ela quer que eu morra pela ira dela, não vou deixxar isso acontecer. **NOTA DO TRADUTOR: A partir dessa parte, mais ou menos, muitas das coisas que eles escreveu não faziam sentido, vou tentar tornar legível o que eu acho que ele escreveu FIM DA NOTA DO TRADUTOR** Me sentarei na banheira e vou me eletrocutar agora. As pílulas não estão fazendo efeito agora, vocês são as últimas pessoas a lerem minhas palavras, obrigado por lerem, não consigo mais digitar direito, minhas mãos estão ficando moles. Adeus pessoal, espero que minha família não enfrente esse sofrimento, tem mal no mundo, é esse monstro. Está olhando pra mim da porta. Adeus.”
**NOTA DO TRADUTOR:seguindo isso que foi escrito, o cara que postou na Creepypastas Wiki reescreveu a última passagem para deixá-la legível, mas eu já fiz isso. FIM DA NOTA DO AUTOR**
OP ficou silencioso depois disso.
Eu sei que essa publicação vai contra os desejos dele, mas as pessoas precisam saber...




Fonte: Creepypata Wiki.



Espalhem o medo!

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