sexta-feira, 11 de julho de 2014

Histórias Estranhas #19: Skrim

Podemos nos deparar com histórias bizarras e estranhas mundo a fora.
Hoje veremos que um trio de caipiras adultos podem ser maus e isso pode transformar um adolescente comum num vingador assassino em minutos.

Skrim

Quando eu era mais novo, morava numa fazendo com a minha família, que era composta pelo meu pai, minha mãe e meu irmão mais novo. Eramos uma familía pequena e feliz. Meus méodos de transportes eram simples, dividos em duas formas para chegar em lugares além da fazenda e da cidade. A maneira que mais usávamos era, claro, ir a pé. A segunda maneira era com a carroça, mas usavamos essa mais para comprar muitos suprimentos e para as férias também. A estrada em que sempre viajavamos era a mais longa e mais empoeirada, que saia direto de nossa casa e se juntava a outras estradas que levavam até a cidade e outros locais. A cosia que mais me interessava era um portão velho e enferrujado que estava no lado direito da estrada quando saiamos de casa.
O portão estava enferrujado e com manchas de cor avermelhadas em suas pontas. O portão em si estacva amassado e pendendo para cair no chão, sendo mal sustentado por estacas de madeira que estavam postas ao lado dele. Tinha um brazão de bronze que estava muito enferrujado também e tinha uma única palavra escrita nele “Skrim”. Depois desse portão tinha grama alta e muitas plantas. A estrada a dentro estava coberta de destroços e tinha um caminho bem sujo que parecia seguir infinitamente.
Eu tinha 9 anos quando eu notei o portão pela primeira vez, ele me dava medo. Aquilo me intrigava tanto que a imagem do portão ficou pra sempre em minha mente. A mera curiosidade veio a mim umn dia quando eu, meu pai e meu irmão estavamos indo a cidade na carroça, para buscar suprimentos. Perguntei a meu pai sobre o portão, mas ele me disse que não tinha ideia sobre o que significava Skrim e continuamos a nossa viagem. Naquela época já sabia que meus pais mentiam sobre certas coisas para manter minha inocência. A pergunta foi feita mais 10 vezes enquanto ficava mais e mais persistente, meu pai ficava mais zangado e me disse que se perguntasse novamente, ele ia me punir severamente. Assim descobri que meu pai realmente não sabia nada.
Vocês podem imaginar o quanto aquilo me incomodou, nunca saberia o que Skrim significava, porém pouco depois, após alguns meses, isso não me incomodou mais. Não perguntei a mais ninguém novamente até um ano depois, meu avô veio ficar com a família por seus últimos anos de vida. Meu avô era muito velho, ele nunca me disse o quão velho ele era, porque eu nunca perguntei e parecia ser uma pergunta desnecessária a se fazer. Ele foi o dono dessa propriedade antes do meu pai e poderia me contar o que Skrim significava! Mas quando perguntei, ele disse para não me preocupar, para nunca atravessar o portão e que iria reclamar e praguejar toda vez que isso fosse mencionado. Desisti e obedeci o que ele falou para nunca atravessar o portão e seguir a estrada.
Apesar disso, meu avô ia falecer em breve. Ele tinha uma doença do coração rara que estava “visitando” ele de tempos em tempos. Um dia ele estava na cama tendo mais um acesso. Já estava mais velho, 16, mas ainda ponderava sobre o que estava além do portão e a estrada de Skrim. Perguntei a ele naquele dia e fiquei surpreso ao descobrir que ele finalmente ia me contar a história. Ele me perguntou se eu sabia sobre a Tia-avó Rose, disse que sabia apesar de nunca ter visto ela pessoalmente, pois ela morreu anos antes de meu nascimento. Ele me contou que ela morreu jovem, quando ele e ela eram adolescentes. Então meu avô me contou o que era Skrim.
Era o sobrenome de uma família. Os Skrims eram nossos vizinhos. Eles eram uma família pobre, composta por dois pais, mas os Skrims mais conhecidos eram seus três filhos: Bobby, Leon e Jack. Os garotos eram porcos em todas as formas e sempre ficavam dependurados no portão. Vovô e Rose sempre eram incomodados pelos irmãos, sempre que passavam perto do portão. O mais assustador deles, era a atitude.
Eles eram pscicopatas violentos que sempre machucavam um ao outro. Meu avô explicou o mais detalhado e perturbador a ato deles foi o acidente que o Jack sofreu. Enquanto eles estavam descansando, Jack urinou em Bobby do topo de uma árvore. Isso deixou ele muito bravo e ele chacoalhou a árvore que o Jack estava até que ele caiu de cara no chão. Seus dentes da frente trincaram e quebraram e ele chorou. Bobby correu pra ele e arrancou os dentes dele, deixando as gengivas sangrando e esfregou a cara dele na terra e disse pra que ele parasse de chorar.
Quando eles ficaram adultos, os garotos Skrim se tornaram maníacos e foram acusados de crueldade contra animais e também bestialidade. Um dia Rose foi seguida por Bobby Skrim de volta pra casa. Rose estava nos campos e Bobby chegou nela e bateu forte nela. E então ele estuprou ela. Pensar nisso que meu avô tinha dito fez meu sangue gelar e lembrei que sempre disseram que ela tinha morrido de uma doença, agora eu sabia que doença era. Meu avô descobriu o que tinha acontecido e ficou agressivo. Ele sabia quem tinha feito isso, pois Bobby estava indo embora rapidamente, arrotando e rindo como um maníaco. Ele pareceu ficar desconfortável antes de me dizer quais foram suas ações seguintes. O que ele fez na noite seguinte assombrou a ele e a mim para sempre.
Ele caminhou até a casa dos Skrim pela manhã com uma faca de combate e um rifle com três balas. Ele chegou lá durante o amanhecer e se deparou com os garotos Skrim rindo da história cruel de Bobby. Eles viram meu avô se aproximar e disseram pra ele ir embora. Ele não foi. Leon foi pra perto dele e cuspiu na direção dele. Não acertou ele, mas distraiu tempo o bastante para Leon correr na direção dele. Ele não chegou nem perto do meu avô, pois ele já tinha sacado seu rifle.
Ele atirou uma vez e o tiro atracessou o peito de Leon e ele morreu instantâneamente. Bobby e Jack estavam parados de pé sem se mecher, eles não podiam acreditar no que tinham acabado de ver. Meu avo empunhou o rifle de novo e atirou no Jack. A bala atrevessou a cabeça dele, com pedaços do cérebro e do crânio saindo da parte de trás da cabeça. Bobby correu rapidamente tentando fugir, mas não foi rápido o bastante.
Meu avô conseguiu acertar um tiro na perna dele que fez com que ele parasse de correr. No minuto seguinte, o senhor e a senhora Skrim saíram pela porta da frente, o homem armado com uma machadinha e a mulher com um ancinho de metal. Meu avô foi forçado a matá-los também. Ele matou os dois com a faca. Então ele notou que Bobby tinha sumido, tendo fugido pela grama. Ele procurou pelo dia todo mas não conseguiu encontrá-lo. Ele correu pra casa, mas não viu nenhum Bobby a vista. Ele se sentou do lado de fora e esperou todos os dias e noites por dois meses, até se escondendo dentro da casa. Bobby nunca veio pra casa.
Meu avô disse para que eu saísse do quarto e eu obedeci. Ele andou até a varanda e começou a olhar pros campos. Fiquei ao lado dele por uma hora ou quase isso até que decidi ir dormir. Fui acordado as 5:30 da manhã por tiros de um rifle e minha mãe gritando. Desci as escadas rapidamente e fui para fora da varanda e vi meu avô, seus tornozelos estavam mutilados e ele tinha vários rasgos em sua camiseta, podia facilmente dizer que alguém bateu nele com força, mas ainda teve forças para se apoiar na cerca da varanda e atirou em alguém nos campos. Olhei na direção dos campos e escutei algo. Vi bem longe uma figura no meio dos campos, junto de um arroto e uma risada de maníaco...



Espalhem o medo!

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