segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Review: Batman Eterno volume 12


“Esta é a face da justiça de Gotham.”

Neste volume começamos bem com algumas cenas de extermínio que, me lembraram algumas das melhores cenas da trilogia do Poderoso Chefão (incluindo o 3º filme). Mas uma das coisas que realmente apreciei foi a arte do Mikel Janin, principalmente a forma com que ele ilustra mulheres, junto do trabalho de cores do Jeromy Cox. E também a reunião que teve dentro do apartamento do Jason Baard, me lembrou o filme Os Intocáveis (no aguardo de mais cenas assim!). O policial, cujo a irmã ficou paraplégica, não usou de brutalidade policial no Gordon, o que me surpreendeu muito, seguido da discussão entre o ex-comissário e o Batman sobre o estado de seu caso, a demonstração de imparcialidade de Gordon me surpreendeu.
O momento em que o Drake colocou o Professor Porko foi mais um dos momentos que me agradaram muito. A Ilustração do Brasil na história será um tópico delicado, pois muita gente se irrita quando a representação sai incorreta. Pessoalmente não fico afetado independente do resultado, gostei muito da forma que Darkness & Witchblade retrataram como é o nosso Brasil Varonil (ficou meio jocoso, porém me agradou).
A Moto da Batgirl é muito louca, adorei! A discussão séria entre o Alfred e a Júlia sendo cortada por um momento em que Timoty se sentiu desconfortável foi uma maneira engraçada de cortar a tensão. O momento em que o trio de policiais chamou o Batman ficou sensacional, lembrando filmes noir.
Momentos a se destacar da edição também incluem a expressão de surpresa quando Gordon encontra o James Jr, o “cameo” da Lois Lane e a capa em P&B que ficou sensacional.
Agora para a menção dos pontos que menos me agradaram (não estou dizendo que estragaram a edição, apenas me desagradaram). A “aniquilação” que Gordon sofreu do advogado de acusação, sei que é o trabalho dele, mas não era necessário tamanho massacre. A violência policial do homem que levou o ex-comissário ao encontro de seu filho, violência policial só é legal nos jogos na vida real isso é horrível. E um ponto menos destacável foi que não tive a oportunidade de observar uma paisagem, sei que é uma edição de 28 páginas e todos os espaços tem que ser bem utilizados, mas é que paisagens me agradam muito.

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